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CONSÓRCIO PORTUGUÊS QUER CRIAR FERRAMENTAS PARA MELHOR MONITORIZAÇÃO DAS ÁREAS MARINHAS PROTEGIDAS
O projeto BiodivAMP está a desenvolver uma série de ações para melhorar a monitorização das Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) portuguesas, com o intuito de ajudar a preservar a biodiversidade e salvaguardar o sustento das comunidades piscatórias nestas áreas.
Gonçalo Silva, investigador do MARE – ISPA responsável pelo projeto, explica que “a criação de Áreas Marinhas Protegidas tem sido uma das ferramentas mais utilizadas para a conservação de habitats e recursos marinhos, regulando as diferentes atividades”. Para Gonçalo Silva, é muito claro, no entanto, “que apesar destas zonas protegidas constituírem uma importante ferramenta de preservação dos ecossistemas marinhos, a maioria das AMPs em Portugal é apenas moderadamente protegida, como referido num relatório da ANP|WWF. Em alguns casos, nem existe qualquer monitorização ou gestão adequada. Este projeto vai contribuir para reverter esta tendência”.
Os ecossistemas marinhos portugueses estão sob ameaça. A perda de habitats e a sobrepesca, entre outras causas, estão a levar a uma diminuição da biodiversidade. Para que Portugal possa proteger os habitats marinhos dos impactos da pesca, reduzir a pressão sobre espécies com interesse comercial e fornecer refúgio para espécies mais sensíveis, é fundamental garantir uma gestão eficaz das AMPs. O objetivo é reduzir a pressão da atividade humana para que os ecossistemas tenham uma maior resiliência, assim como aumentar os stocks de pesca, mantendo a longo prazo os meios de subsistência locais.
Além do portal online, o projeto BiodivAMP está a preparar um Manual de Boas Práticas para a monitorização, gestão e governança de AMPs na costa portuguesa, disponibilizando assim aos stakeholders ferramentas para gerirem áreas marinhas de uma forma mais eficaz e sustentável.
O BiodivAMP tem ainda em curso um projeto-piloto inovador no terreno dirigido à monitorização da biodiversidade, onde estão a ser estudados os ecossistemas marinhos em 6 das 83 AMPs nacionais: Litoral Norte, Berlengas, Parque Marinho Professor Luiz Saldanha (Parque Natural da Arrábida), Parque Marinho do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, Parque Marinho do Garajau (Madeira) e Parque Marinho do Canal Faial-Pico (Açores). Nestas 6 AMPs vão ser recolhidas amostras de água e de solo para depois ser detetada a presença de DNA livre de diferentes espécies marinhas e assim conseguir saber-se, de forma indireta, quais delas costumam ocorrer em cada AMP. Esta técnica de ADN ambiental (eDNA, environmental DNA) permite complementar as metodologias já existentes.
Saiba mais sobre as nossas Áreas Marinhas Protegidas e as iniciativas do projeto BiodivAMP em: https://areasmarinhasprotegidasportuguesas.org/.