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2019, O ANO EM QUE SE DECIDE O FUTURO DA NATUREZA

Lisboa, 21 de janeiro 2019 - A ANP|WWF apresenta hoje as principais tendências ambientais para 2019, um ano que será marcado por eleições europeias e legislativas e em que se decidirá o futuro da natureza.

Associação Natureza Portugal, em associação com a WWF, lança Manifesto para as Eleições Legislativas de Outubro e propõe aos políticos portugueses que aceitem “Um Pacto Nacional de Sustentabilidade – por um Portugal mais seguro, competitivo e responsável”.
 
Lisboa, 21 de janeiro 2019 - A ANP|WWF apresenta hoje as principais tendências ambientais para 2019, um ano que será marcado por eleições europeias e legislativas e em que se decidirá o futuro da natureza. A organização aproveito para lançar “Um Pacto Nacional de Sustentabilidade – por um Portugal mais seguro, competitivo e responsável”, um manifesto assente num conjunto de objetivos sobre alterações climáticas, proteção da natureza e desenvolvimento sustentável, a ser levado a cabo nos próximos cinco anos para preservar o bem-estar das pessoas no nosso país.
 
Este pacto nacional proposto pela ANP|WWF aos políticos portugueses acontece no seguimento do pacto europeu que a rede WWF na Europa lançou em novembro último pedindo aos lideres políticos europeus, e aos portugueses que nos representarão na Europa, para que incluam nos seus programas eleitorais e na sua ação politica quatro objetivos para travar as alterações climáticas e a degradação ambiental.
 
2019 será um ano turbulento devido a um conjunto de fatores externos a Portugal, mas que poderão ter impacto financeiro, social e ambiental no nosso país, nomeadamente o Brexit, as Eleições Europeias e as consequentes mudanças no elenco da Comissão Europeia, a entrada de um novo presidente no Banco Central Europeu, as guerras comerciais entre as maiores economias do mundo e o crescimento dos fluxos migratórios de países mais desfavorecidos.
 
“A janela de oportunidade para tomarmos decisões em prol de um futuro positivo e sustentável está quase a fechar-se. Temos de agir agora para atingir um novo acordo para a natureza e as pessoas até 2020, se quisermos travar a perda da natureza e, finalmente, restaurá-la”, afirma Ângela Morgado, Diretora Executiva da ANP|WWF.
 
A nível nacional, 2019 vai ter eleições legislativas a acontecer em outubro, o que para a organização coloca um desafio aos novos líderes governamentais: “A biodiversidade é a base de toda a vida na terra. É fundamental que os líderes políticos portugueses assumam como prioridade travar as alterações climáticas e a degradação ambiental, responsáveis por fenómenos climáticos extremos como os grandes incêndios dos últimos anos ou as secas, e que têm causado enormes prejuízos humanos e financeiros. É o nosso futuro que está em causa e é urgente que eles aceitem pensar num novo acordo pela natureza e as pessoas”.
 
Ângela Morgado reitera que “o planeta está numa encruzilhada e temos este ano a oportunidade de decidir qual o caminho a seguir. Quem escolhemos para nos governar na Europa e em Portugal agora vai decidir como irão viver os portugueses em 2030.”
 
A ANP|WWF lança um apelo a todos os cidadãos – para que subscrevam o seu manifesto em portugalresponsável.pt e façam valer a sua voz antes das eleições, pedindo aos políticos que aceitem um Pacto pela sustentabilidade em Portugal e mostrando que este é um assunto que preocupa todos os portugueses.
 
No seu apelo à ação, a ANP|WWF enfatiza que a estabilidade económica e política, a criação de empregos e a relevância global de Portugal dependerá do investimento no combate às alterações climáticas e em travar a degradação ambiental e nos setores sustentáveis ​​da economia azul e verde, que estarão no centro da economia de amanhã. Só assim podem promover a melhoria da qualidade de vida e da segurança no nosso país. A ANP|WWF afirma ainda que o próximo Governo deve ter um Vice-Primeiro Ministro cujo mandato inclua o combate às alterações climáticas e à degradação ambiental e sugere a criação de um Conselho Estratégico para as políticas ambientais portuguesas, composto por entidades de diversos quadrantes.
 
 
ANP|WWF faz Balanço Ambiental de 2018
 
A 16 de junho, esgotaram-se os recursos naturais de Portugal para 2018; o esgotamento dos recursos globais seguiu-se a 1 de agosto. Estes dois “acontecimentos” ilustram aquela que deve ser a preocupação crescente da Humanidade: o uso insustentável dos recursos do planeta e a necessidade de agirmos já.
 
O Relatório do Planeta Vivo 2018 da WWF prova inequivocamente o estado de declínio do planeta, destacando a necessidade de parar a perda da biodiversidade com urgência, se quisermos ter alguma esperança de garantir um futuro sustentável para as pessoas, a vida selvagem e os ecossistemas.
 
2018 ficou marcado por um crescimento da consciencialização e preocupação dos portugueses com o ambiente, muito por causa dos incêndios de 2017, da seca severa que afetou o território nacional até março de 2018, da poluição no Tejo e do impacto dos plásticos no meio marinho. Por outro lado, o crescimento da economia nacional permitiu criar as bases para que se iniciassem importantes discussões relacionadas com o modelo de combate e prevenção dos incêndios rurais, os impactos das secas, a transição energética, a mobilidade urbana e o plano nacional de investimentos, que vai moldar a estrutura do território nacional na próxima década.
 
 
© Brent Stirton/Getty Images
The Amazon, Borneo-Mekong and Congo forest blocks account for one third of the planet’s forests. These vast expanses of forest play a crucial role in regulating global climate, unpinning local livelihood strategies and protecting the diversity of life on the planet.

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